quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Marcas!

Sobre as marcas que ficaram. As marcas que fazem sorrir e fazem doer. Faz doer quando penso que não vão ser marcadas de novo. Faz doer por pensar que podem desaparecer. Ou nunca desaparecer! As suas marcas ficaram em mim. Elas estão aqui, ali, estão em todos os lugares. Estão nas fotos, nas paredes, nas cadeiras. Eu tento apagá-las enquanto tento preservá-las. Guardo em uma caixa, retiro e torno a guardar. Pois dói ver que a felicidade foi trocada pelo sofrimento. Dói quando olho pras marcas dos erros. Dos meus erros. Dói saber que não vou mas marcar você. Dói pensar que talvez eu nunca tenha marcado. Dói só ter o seu cheiro na memória. Dói só sentir seu toque nos meus sonhos. Dói tanto, que as únicas marcas presentes agora são as das lagrimas no meu travesseiro.

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